Policial faz inspeção no Instituto de Treinamento da Polícia, no Cairo, onde aconteceram as explosões nesta sexta (23)| Foto: REUTERS/Mohamed Abd El Ghany

Um grupo inspirado pela organização fundamentalista islâmica Al-Qaeda reivindicou neste sábado a autoria de quatro ataques à bomba que mataram seis pessoas ontem no Cairo, a capital egípcia. Os atentados tinham policiais como alvo.

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Em comunicado divulgado na internet, o grupo Ansar Beit al-Maqdis, ou Partidários de Jerusalém, também orientou muçulmanos a se manterem afastados de instalações da polícia.

Em outras ocasiões, o grupo já assumiu a responsabilidade por alguns dos atentados à bomba mais violentos já lançados no país, após a deposição do presidente islamita Mohamed Morsi, em julho do ano passado.

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Outra explosão ocorreu na manhã deste sábado nas proximidades de um instituto policial na região leste do Cairo, mas não houve registro de feridos.

O Egito celebra hoje o terceiro aniversário da revolução que derrubou o ditador Hosni Mubarak e há a expectativa de que partidários de Morsi e apoiadores dos militares realizem comícios rivais.