O grupo rebelde sunita iraniano Jundollah (Soldados de Deus) assumiu a responsabilidade pelo ataque que matou 42 pessoas em um ataque às forças de elite do país islâmico. A informação foi postada na Internet, segundo o Site Intelligente Group, uma agência de monitoramento de terrorismo com base nos EUA.

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O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, disse que o país vai "punir os terroristas" por trás do ataque, segundo a TV estatal. Foi o primeiro comentário público dele depois dos ataques. Khamenei disse que os inimigos "não vão prejudicar a unidade" entre os iraquianos.

Mais cedo nessa segundo, o chefe da Guarda Revolucionária do Irã disse que o grupo de rebeldes tem ligações com as inteligências de Estados Unidos, Grã-Bretanha e Paquistão, informou uma agência de notícias iraniana.

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O general Mohammad Ali Jafari acrescentou: "Nos bastidores estão os aparatos de inteligência norte-americano e britânico e terá de haver medidas retaliatórias para puní-los."

O número de mortos no pior ataque do tipo em anos já chega a 42. O atentado ocorreu no sudeste do país, perto da fronteira com o Paquistão.

As alegações de envolvimento de países estrangeiros ocorrem num momento em que autoridades iranianas estão reunidas com representantes de países ocidentais, num delicado segundo turno de negociações, em Viena, para tentar resolver o impasse com o Ocidente sobre as ambições nucleares do Irã. O Paquistão e os EUA condenaram o ataque e negaram qualquer tipo de envolvimento. A Guarda Revolucionária do Irã é uma força de elite vista como ferozmente leal ao líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei. Seu poder e recursos cresceram nos últimos anos. A Guarda é a responsável pela segurança em áreas sensíveis da fronteira.

"O agressor detonou explosivos amarrados a seu corpo, durante uma reunião de líderes tribais", informou a manchete da emissora estatal Press TV, que transmite em inglês, acrescentando que civis e líderes tribais estão entre as vítimas.

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