Ambientalistas, organizações não governamentais e um legislador do Equador pediram que o governo equatoriano interrompa toda a extração de petróleo em uma concessão que está parcialmente dentro do Yasuni National Park, que a Unesco declarou como reserva de biosfera.
A coalizão, conhecida como YasUnidos, afirmou que há indicações que os trabalhadores do setor petrolífero encontraram tribos nativas que não possuem contato significante com a civilização e demandou um estudo antropológico dessas tribos.
Patricia Carrion, porta-voz do YasUnidos, disse em coletiva de imprensa que o Congresso deve suspender as atividades na área, conhecida como bloco 31, "caso contrário haverá um crime ou etnocídio contra pessoas em isolamento voluntário".
No ano passado, o Congresso declarou a atividade no bloco 31 e no bloco 43 de interesse nacional, mas ressaltou que caso haja encontros com pessoas em isolamento voluntário, as atividades serão suspensas até que se garante a proteção das tribos. Nesta quinta(3), partidários do governo disseram que não há evidência suficiente para uma ação.
O bloco 31 anteriormente era operado pela Petrobras, mas a estatal devolveu a área após conflitos com o presidente equatoriano, Rafael Correa, sobre questões tributárias. No mês passado, a estatal equatoriana Petroamazonas informou ter produzido cerca de 4.076 barris por dia no campo de Apaika, localizado no bloco 31.
Com atraso, governo Lula tenta diálogo para escapar das tarifas de Trump
Lula cede a pressão de Janja e indica ex-advogada de Gleisi como ministra do Superior Tribunal Militar
Lula chama Bolsonaro de “covarde” e manda indireta para Elon Musk
Bolsonaro reage à fala de Haddad: "Alguém avisa que o Trump não está taxando o próprio povo"