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Mulher aguarda em Petah Tikva, em Israel, antes da libertação dos primeiros reféns
Mulher aguarda em Petah Tikva, em Israel, antes da libertação dos primeiros reféns| Foto: EFE/EPA/ABIR SULTAN

O grupo terrorista Hamas, que controla a Faixa de Gaza, libertou mais 16 reféns nesta quarta-feira (29), como parte do acordo de trégua firmado com o governo de Israel. Entre os reféns libertados estão dez israelenses, quatro tailandeses e duas mulheres com dupla nacionalidade russo-israelense.

Os reféns libertados nesta quarta-feira foram entregues à Cruz Vermelha em Gaza e depois transferidos para o Egito, antes de retornarem a Israel, segundo informações das Forças de Defesa de Israel (FDI). Em troca, conforme disseram membros do governo do Catar, Israel libertou 30 prisioneiros palestinos, incluindo 16 menores de idade e 14 mulheres, que não foram condenados por crimes de assassinatos.

Com mais essas libertações, o número total de reféns sequestrados pelo Hamas que já deixaram a Faixa de Gaza desde o início da trégua, que começou na sexta-feira (24), chega a 97. Segundo as FDI, mais de 150 reféns ainda estão em cativeiro em Gaza.

A trégua nas hostilidades, firmada na última sexta-feira, foi mediada pelo Catar, Egito e os Estados Unidos, após mais de um mês de intensos combates entre Israel e o Hamas. O conflito no Oriente Médio começou após os ataques terroristas do Hamas realizados contra Israel no dia 7 de outubro, que deixaram cerca 1,2 mil mortos e diversos feridos no Estado judeu.

Segundo informações do jornal britânico The Guardian, os esforços diplomáticos para estender a trégua entre Israel e Hamas continuam. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, é esperado em Israel nesta quinta-feira (30), para tentar convencer o governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a concordar com uma prorrogação da pausa nas hostilidades. Segundo informações do The Guardian, os terroristas do Hamas teriam indicado que estão “prontos” para aceitar uma prorrogação da trégua para mais quatro dias, o que resultaria também na libertação de mais reféns.

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