O grupo militante somali Al Shabaab, responsável pelo atentado terrorista contra um shopping no Quênia na semana passada, ameaçou intensificar sua ação militante contra o país africano.
"Nós vamos atingir o Quênia onde dói mais, transformando suas cidades em cemitérios. Rios de sangue vão correr em Nairóbi", afirmou a organização.
O anúncio ocorre diante da determinação do Quênia em manter suas tropas na Somália, onde participam de uma força conjunta de países regionais.
O presidente Uhuru Kenyatta havia afirmado ontem que o Exército queniano irá permanecer na Somália até que a ordem seja restaurada ali, que é o objetivo primeiro da missão. "Não vamos ser intimidados."
Kenyatta demonstrou, também, ansiedade em relação ao fracasso do governo somali em reprimir a atividade terrorista. Ele pediu que as autoridades "coloquem a casa em ordem" na Somália.
A Somália é apontada como um Estado fracassado, diante da alta violência, corrupção e pobreza. O Al Shabaab, ligado à rede terrorista Al Qaeda, disputa ali o poder com o governo.
Na semana passada, ao tomar o shopping Westgate, no Quênia, esse grupo deixou ao menos 67 mortos e 39 desaparecidos, de acordo com informações da Cruz Vermelha."A decisão do governo do Quênia de manter suas forças invasoras na Somália indica que ainda não aprenderam lições valiosas do ataque a Westgate", afirmou o Al Shabaab.
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