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Os primeiros ataques aéreos russos na Síria, que segundo Moscou tinham como alvo militantes do Estado Islâmico, atingiram locais dos Exército Sírio Livre e mataram dezenas de civis, disse um grupo turcomeno da oposição nesta quinta-feira (1º.).

Insurgentes atacados pela Rússia na Síria não são do Estado Islâmico

Jatos russos lançaram um segundo dia de ataques aéreos na Síria nesta quinta-feira (1º), bombardeando as áreas controladas por uma aliança de insurgentes que inclui um grupo ligado à Al Qaeda, mas não os militantes do Estado Islâmico, os quais a Rússia disse ter atingido.

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Jatos russos continuaram a bombardear oposições rebeldes por um segundo dia na Síria ocidental nesta quinta-feira. O bombardeamento marca um avanço no conflito que já dura quatro anos, no qual os Estados Unidos e sua aliança de aliados ocidentais e Estados regionais enviam missões há mais de um ano.

Áreas onde o grupo étnico turcomeno vive em Homs e Hama foram alvo de ataques na quarta-feira, informou a Assembleia Turcomena Síria, grupo baseado na Turquia, em comunicado. Somente no vilarejo de Telbiseah, próximo a Homs, 40 civis, incluindo turcomenos, foram mortos, acrescentou.

Os turcomenos, cuja ala armada das Brigadas Sírias Turcomenas é aliada ao Exército Sírio Livre, dizem que foram alvo das Forças de Assad e do Estado Islâmico desde o início da guerra civil, em 2011.

“Condenamos fortemente a Rússia, que não estava satisfeita com seu apoio ilimitado ao regime assassino e agora despeja bombas no povo sírios, prometendo ‘democracia’“, acrescentou a nota.

A Assembleia Turcomena Síria foi estabelecida em Gaziantep, na Turquia, para juntar facções do grupo étnico turco presentes na Síria, com apoio do governo turco, que é crítico ao governo do presidente sírio, Bashar Al-Assad.

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