Dois grupos militantes palestinos assumiram na sexta-feira a responsabilidade pelo ataque a tiros realizado na quinta à noite que matou um israelense, disse um comunicado conjunto divulgado pelas organizações.
Jihad Islâmica e as Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa , um desdobramento do movimento Fatah, do presidente palestino Mahmoud Abbas, disseram que seus agentes haviam matado um colono israelense na Cisjordânia.
O exército de Israel informou que Meir Avshalom Hai, de 40 anos de idade e pai de sete filhos, morreu quando seu carro foi atacado por disparos em Naplusa, um território ocupado.
Os tiros vieram de um outro carro e foram o resultado de uma emboscada, informou o exército. Meir Avshalom Hai é a primeira vítima fatal israelense de um ataque extremista palestino na Cisjordânia desde abril.
O coronel Avi Gil, um comandante israelense na região, disse que o exército estava tirando os postos de controle das estradas locais para aliviar as restrições às viagens dos palestinos, mas considerava colocar novos controles se isso for evitar novos ataques. Em 2009, informou o militar, houve 11 ataques a tiros na Cisjordânia.
Os ataques mortais na região diminuíram significativamente nos últimos anos devido a uma maior coordenação entre o exército israelense e as forças de segurança de Abbas.
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