Homens armados da facção Fatah, do presidente palestino, Mahmoud Abbas, e membros do grupo radical palestino Hamas trocaram tiros nesta quarta-feira, poucas horas depois de um acordo ter sido selado para acabar com o mais grave episódio deste tipo em anos.
Líderes dos grupos agiram rapidamente para restaurar a calma, mas o confronto ressalta a tensão em Gaza antes da execução do plano israelense de retirar assentamentos do território ocupado.
Israel também enfrenta divisões, com oponentes do plano do primeiro-ministro, Ariel Sharon, prometendo tentar marchar até o principal bloco de assentamentos de Gaza em desafio às forças de segurança.
O plano aprofundou diferenças nos dois lados do conflito.
Em Gaza, líderes do Fatah e do Hamas concordaram, durante a noite, em acabar com os choques de rua que surgiram na semana passada, quando Abbas ordenou que suas forças evitassem que extremistas atacassem Israel com foguetes.
Mas pelo menos cinco combatentes ficaram feridos nos incidentes do início da manhã. Dois adolescentes morreram em combates na semana passada e cerca de 13 pessoas ficaram feridas na terça-feira.
Abbas sofre pressão de Israel e dos Estados Unidos para acabar com todos os ataques de extremistas, usando a força se necessário, e para garantir uma retirada pacífica de Gaza, a qual Washington vê como possível estímulo ao plano de paz.
Extremistas islâmicos, que consideram a retirada uma vitória do seu levante e querem parte do poder no governo de Abbas, dizem que vão seguir a trégua de fato, mas que também responderão às incursões israelenses.
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