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Sob o slogan "a maternidade deve ser uma opção, não uma obrigação", várias organizações feministas e cívicas pediram ontem ao Congresso argentino a descriminação do aborto, uma bandeira que enfrenta a oposição da Igreja Católica Romana, a religião oficial do Estado argentino. Representantes de 250 organizações dos direitos humanos, das mulheres e direitos sociais entregaram ao Congresso um projeto elaborado em consenso por essas entidades. Um dos artigos do projeto estabelece que "toda mulher tem o direito de decidir a interrupção voluntária da sua gravidez, durante as doze primeiras semanas do processo de gestação".

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