O líder da oposição venezuelana Juan Guaidó fala durante coletiva de imprensa em Miami, na Flórida (EUA), nesta quinta-feira| Foto: EFE/EPA/Cristobal Herrera-Ulashkevich
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O líder da oposição da Venezuela, Juan Guaidó, disse nesta quinta-feira (27) em Miami que está buscando ajuda dos Estados Unidos para proteger os venezuelanos que resistem à ditadura de Nicolás Maduro.

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Em entrevista coletiva, o opositor pediu mecanismos como sanções para pressionar Maduro e alegou que a Carta Interamericana de Direitos Humanos funciona apenas como "poesia".

Ex-presidente da Assembleia Nacional e reconhecido como presidente interino da Venezuela por mais de 50 governos entre 2019 e 2022, Guaidó chegou a Miami na manhã de terça-feira (25), depois de ir para a Colômbia e, lá, supostamente ser “forçado a viajar para os EUA”.

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Guaidó disse que o melhor candidato para as próximas eleições é a "unidade" e considerou que o voto dos venezuelanos no exterior é essencial. Ele pediu o apoio da comunidade internacional para a realização de eleições livres na Venezuela, nas quais todos os que quiserem possam se candidatar.

O líder da oposição na Venezuela disse à emissora americana de língua espanhola Telemundo que continua "comprometido" com a realização de eleições livres em seu país e que buscará apoio político nos EUA para conseguir isso, mas que seu objetivo é retornar a seu país.

Guaidó deixou a Venezuela contrariando uma proibição e tentou, sem sucesso, participar de uma conferência internacional em Bogotá sobre o processo político em seu país, promovida pelo presidente colombiano Gustavo Petro.

Em vários momentos da entrevista à Telemundo, Guaidó declarou que o governo do país vizinho é um "aliado da ditadura de Nicolás Maduro" e agradeceu aos EUA por ajudá-lo a deixar a Colômbia "em segurança".

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