O líder opositor Juan Guaidó denunciou neste domingo (02/10) ser vítima de "perseguição constante" por parte das forças de segurança da Venezuela, ao postar um vídeo em sua conta no Twitter no qual é possível ver um veículo o seguindo.
"Um dos veículos que segue, assedia e até agride nossa equipe, está constantemente nos seguindo. Faz parte do que estamos evidentemente enfrentando com este regime", declarou o líder antichavista, referindo-se ao governo do ditador Nicolás Maduro, durante o vídeo, gravado do veículo onde estava.
Guaidó, que diz não publicar esse tipo de vídeo, pediu aos venezuelanos com parentes na Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) ou em organizações de segurança que lhes digam que "colaborar com esse sistema de perseguição à ditadura é fazer parte de crimes que não prescrevem".
"Enquanto a ditadura só se preocupa com seus narco-sobrinhos, é isso que estamos enfrentando: perseguição constante por parte das agências do regime", escreveu Guaidó na rede social.
Nesta mensagem, o líder opositor fez referência à libertação neste sábado pelos Estados Unidos de Efraín Antonio Campo Flores e Franqui Francisco Flores de Freitas, parentes de Maduro e condenados por tráfico de drogas em Nova York, em troca da liberação de sete americanos presos na Venezuela.
Nesse sentido, o grupo de oposição liderado por Guaidó criticou Maduro por pedir aos EUA a libertação dos "traficantes de drogas", ao mesmo tempo em que justificou o governo de Joe Biden por liberá-los para obter a liberdade dos americanos.
Nos últimos dias, Guaidó percorreu várias cidades do centro do país, onde uma mulher o atacou com chá frio enquanto o acusava de ser "fraudador", "mentiroso", "traidor" e "ladrão ", segundo vídeos que circulam nas redes sociais, incidente sobre o qual o opositor, por enquanto, não fez qualquer comentário.