O líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, discursa durante o lançamento da campanha “Venezuela levanta a voz” em Caracas, em 22 de outubro de 2020| Foto: Federico PARRA/AFP
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O líder da oposição ao regime de Nicolás Maduro, Juan Guaidó, denunciou nesta terça-feira (27) o "desaparecimento forçado" do jornalista Roland Carreño, que trabalha como coordenador operativo do Voluntad Popular, mesmo partido de Guaidó. O deputado, declarado presidente interino da Venezuela em janeiro de 2019 pela Assembleia Nacional, acusou a ditadura de Nicolás Maduro de estar por trás do sequestro do jornalista.

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"O jornalista Roland Carreño continua desaparecido. Alertamos o mundo sobre seu desaparecimento forçado e responsabilizamos a ditadura por sua integridade física e mental. Maduro, covarde! Nem mesmo sequestrando um país inteiro você silenciará a Voz da Venezuela", tuitou Guaidó.

De acordo com a imprensa venezuelana independente, com base em relatos do deputado opositor Luis Florido, Carreño foi abordado por camionetes pretas sem identificação. Outras duas pessoas que estavam com ele no momento da abdução também teriam sido levadas, segundo testemunhas: Elías Rodriguez, dirigente político, e Aguada Grande Yeferson, vizinho de Carreño.

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No fim de semana, os deputados que fazem oposição ao regime também denunciaram a detenção arbitrária de dois trabalhadores da embaixada da Espanha em Caracas pelo Sebin (Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional), devido à fuga do opositor Leopoldo López a Madri. O político, que estava refugiado na embaixada espanhola desde o fracassado levante cívico-militar liderado por Guaidó em 2019, chegou na capital espanhola no domingo.