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Líder opositor disse que “nada será concedido” pela ditadura chavista e que venezuelanos precisam exigir data para a eleição, prometida por Maduro para 2024
Líder opositor disse que “nada será concedido” pela ditadura chavista e que venezuelanos precisam exigir data para a eleição, prometida por Maduro para 2024| Foto: EFE/Miguel Gutiérrez

O dirigente opositor venezuelano Juan Guaidó liderou nesta quinta-feira (27) uma marcha em Caracas, acompanhado por cerca de 500 pessoas, para exigir que o Poder Eleitoral anuncie a data das eleições presidenciais, previstas para 2024.

Os manifestantes caminharam um quilômetro até a sede do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), na região centro-leste de Caracas.

“Essa data não vai ser um presente, por mais que a ditadura fale com soberba que será em 2024 ou antes. Sabemos que isso é uma ditadura, sabemos que nada vai ser concedido [... ]. Temos que sair às ruas para lutar por essa data”, declarou Guaidó antes de iniciar a marcha.

O líder opositor assegurou que a marcha é o início da “luta nas ruas” para exigir a data do processo eleitoral no qual será eleito o governante da Venezuela para o período 2025-2031.

“Vamos para as ruas já, de agora em diante, para as ruas já. De forma pacífica [...], exigir a data das eleições, a data da libertação da Venezuela”, ressaltou o político, que é considerado presidente da Venezuela por Brasil, Estados Unidos e outros países.

Para o opositor, o dia das eleições representa “a data de expiração” do governo de Nicolás Maduro. “Maduro, marque a data, estamos prontos para derrotá-lo de ponta a ponta, em toda a Venezuela”, desafiou Guaidó ao chegar à sede do CNE.

A oposição venezuelana realizará primárias em 2023 para eleger o candidato que enfrentará o partido governista nas eleições presidenciais de 2024, embora ainda não tenha definido a data exata dessa disputa interna.

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