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Terrorismo

Guantánamo fechará em 3 anos, dizem EUA

Protesto anterior à posse de Obama já cobrava cumprimento de fechamento, que não veio | Ernesto Benavides/AFP
Protesto anterior à posse de Obama já cobrava cumprimento de fechamento, que não veio (Foto: Ernesto Benavides/AFP)

O embaixador especial dos Es­­tados Unidos para o fechamento da prisão da base militar de Guan­­tánamo, em Cuba, Daniel Fried, disse ontem estar "confiante" de que o centro de detenção será fechado antes do final do mandato do presidente Ba­­rack Obama, em janeiro de 2013.

Durante uma entrevista coletiva em Bruxelas, Fried agradeceu o apoio da União Europeia ao plano para fechar o presídio. "Estamos na metade do caminho. Confiamos que o fechamento chegará mais cedo ou mais tarde, antes do fim do primeiro mandato de Obama", disse Fried, sem disfarçar a convicção numa ainda incerta reeleição de Obama.

Em 22 de janeiro de 2009, dois dias depois de tomar posse, Obama se comprometeu a fechar Guantánamo no prazo máximo de um ano.

O fracasso se deveu principalmente em razão de dificuldades para transferir prisioneiros para detenções fora dos Estados Uni­­dos. Durante os últimos oito anos, quase 600 detidos foram recebidos por outros países, mas ainda restam 192 em situação indefinida.

Estes detentos se dividem em três categorias: os que estão preparados para serem transferidos para outro país; os que serão julgados nos EUA (a maioria por um tribunal militar); e os que não se enquadram nas circunstâncias anteriores.

Este último grupo, formado por menos de 50 homens, não pode ser julgado por ausência de provas consistentes contra os prisioneiros.

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