Navio da Guarda Costeira Chinesa lançando canhões de água contra os navios das Filipinas em agosto| Foto: Reprodução/Facebook/Philippine Coast Guard
Ouça este conteúdo

Um novo incidente no mar meridional aumentou as tensões entre a China e as Filipinas, quando um navio da Guarda Costeira chinesa se aproximou perigosamente de uma embarcação filipina, tentando bloquear o acesso dela ao banco de areia conhecido como Second Thomas Shoal, que fica localizado nas Ilhas Spratly, nesta sexta-feira (6).

CARREGANDO :)

O incidente, que se estendeu por cerca de oito horas, envolveu também o bloqueio e o cerco de um outro navio filipino por milicianos chineses.

O governo das Filipinas condenou veementemente o bloqueio da Guarda Costeira chinesa, especialmente o que foi feito mais perto do banco de areia. O local é reivindicado tanto por Manila quanto por Pequim e tem sido palco de frequentes desentendimentos entre os dois países.

Publicidade

Durante o incidente, o navio filipino ainda conseguiu evitar a colisão com o navio da Guarda Costeira da China por detalhes. O bloqueio da Guarda Costeira chinesa foi descrito pelas autoridades das Filipinas como o “mais perigoso” já visto.

Após conseguir desviar dos bloqueios, dois navios de abastecimento escoltados pela Guarda Costeira filipina conseguiram entregar alimentos e suprimentos para um antigo navio da marinha filipina que está parado próximo ao banco de areia.

O episódio ocorre em meio as preocupações crescentes sobre a presença chinesa no mar meridional e semanas após uma escalada de tensões devido à instalação de uma barreira flutuante pelo regime de Xi Jinping nas águas do mar disputado.

Os Estados Unidos, um forte aliado das Filipinas, já expressaram sua intenção de defender o país caso o mesmo seja alvo de um ataque armado por parte da China.

O porta-voz da Guarda Costeira filipina condenou as ações da Guarda Costeira chinesa, afirmando que elas “violam o direito internacional”, em particular as “normas de colisão”.

Publicidade

Por meio de um comunicado oficial, a China alegou que os navios filipinos entraram nas águas sem o “consentimento do governo”, e que Pequim se opõe “categoricamente ao transporte não autorizado de materiais de construção para o navio militar encalhado".

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]