Guardas costeiros iemenitas bloquearam portos neste domingo em protesto contra a falta de pagamento de benefícios financeiros que dizem ter sido prometidos pelo governo, obrigando a interrupção de embarques.
Autoridades portuárias afirmaram que os guardas impediram a entrada de trabalhadores nos quatro principais portos, incluindo Aden, no sul, Hodeidah, no oeste, e os portos de Mokha e de Saleef, no Mar Vermelho. "O movimento parou completamente em quase todos os portos", disse o capitão de navio Sharaf Mohammed no Hodeidah.
O Iêmen entrou em estado de caos, após um ano de agitação. O ex-presidente Ali Abdullah Saleh foi deposto após 33 anos no poder e substituído por seu vice, Abd-Rabbu Mansour Hadi, após acordo mediado por seus vizinhos ricos.
O exército avança com uma campanha para retomar cidades dominadas durante a revolta por militantes islâmicos ligados à Al-Qaeda. Em Zinjibar, capital da província de Abyan, no sul, onde os confrontos têm ocorrido há mais de um mês, pelo menos cinco militantes foram mortos neste domingo em batalhas com forças do governo, disseram uma autoridade local e moradores.
Pelo menos um soldado e um membro do movimento separatista do sul foram mortos neste domingo durante confrontos na província de Dalea, informaram o Ministério da Defesa e ativistas do sul.