Forças de segurança no Curdistão iraquiano abriram fogo nesta quinta-feira contra uma multidão de manifestantes, matando pelo menos duas pessoas na cidade de Sulaimaniyah, disseram funcionários da região semiautônoma no norte do Iraque. Os manifestantes pediam reformas políticas e melhores condições de vida.

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O protesto em Sulaimaniyah foi o mais violento registrado no Iraque nesta quinta, embora também tenham ocorrido manifestações em Basra, Kut e Nasir. Até agora, a onda de protestos nos países árabes encontrou eco principalmente no empobrecido sul do Iraque onde a população árabe reclama da falta de serviços básicos, como o fornecimento de água potável e eletricidade.

Nesta quinta, contudo, cerca de 200 curdos se manifestaram contra o governo regional em Sulaimaniyah. Embora tenham um padrão de vida superior à média dos iraquianos árabes, muitos curdos estão cansados dos partidos políticos tradicionais. Os manifestantes apedrejaram hoje a sede do Partido Democrático do Curdistão, do presidente da região, Massud Barzani. Foi quando guardas armados que estavam no teto do prédio atiraram na multidão, matando os dois manifestantes. Um policial e o diretor de um hospital disseram que duas pessoas foram mortas e 47 ficaram feridas no incidente. Eles falaram sob anonimato. As informações são da Associated Press.

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