Resultados preliminares da eleição para presidente da Guatemala, celebrada neste domingo (16), apontam que Sandra Torres (24%), candidata da Unidade Nacional de Esperança, de centro-esquerda, e Alejandro Giammattei (14%), conservador do Partido Vamos, devem disputar o segundo turno em 11 de agosto.
As eleições foram marcadas por casos de violência, ameaças e descrédito no processo eleitoral do país, afetado pela corrupção.
Cinco dos 24 candidatos à presidência foram impedidos de participar do pleito. Entre os vetados, duas estavam entre os mais populares, com grandes chances de disputar o segundo turno. Uma deles é a filha do ex-ditador Efraín Ríos Montt, Zury Ríos, do partido de extrema direita Valor. A outra é a ex-procuradora-geral Thelma Aldana, a quem pesa um mandado de prisão por peculato e fraude fiscal.
Fim do governo Morales
Após quatro anos no poder, o ex-comediante Jimmy Morales deixará o cargo em janeiro com uma queda crescente na popularidade e suspeitas de corrupção. Morales, um outsider que foi eleito após três ex-presidentes terem sido presos, prometeu lutar contra a corrupção, mas é investigado por supostamente ter recebido contribuições ilegais para sua campanha.
Ele também é responsável por encerrar as atividades da Comissão Internacional contra a Impunidade na Guatemala (Cicig), órgão atrelado à ONU, que em 11 anos foi responsável por desarticular mais de 60 estruturas de crime organizado e corrupção.
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