Buenos Aires – A "guerra da celulose" travada entre a Argentina e o Uruguai entrou em uma fase mais acirrada. No fim da noite de segunda-feira, a Assembléia Popular de Gualeguaychú, a principal cidade argentina na área da fronteira com o país vizinho, exigiu que o governo do presidente Néstor Kirchner declare o Uruguai como um "país agressor".

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A poderosa Assembléia, que ao longo do último ano mobilizou dezenas de milhares de pessoas para protestar contra a construção de fábricas de celulose do lado uruguaio da fronteira também alertou que, no caso de a instalação das fábricas não for suspensa definitivamente, poderá surgir "um cenário de violência com imprevisíveis e irreparáveis seqüelas". A Assembléia pede a Kirchner sua "liderança" para impedir a instalação das fábricas.

Muro

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A Assembléia também decidiu pela construção de um muro de tijolos no meio da estrada que leva à ponte que une a cidade argentina de Gualeguaychú à uruguaia Fray Bentos.

O muro seria instalado de sexta-feira até domingo, enquanto estiver sendo realizada a reunião de Cúpula Ibero-Americana de chefes de Estado, em Montevidéu.