Jerusalém O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, sustentou em seu depoimento à Comissão Winograd que a decisão de atacar a milícia xiita do Hezbollah no Líbano foi "justificada", e garantiu que não teve "nenhuma outra opção".
A Comissão Winograd, que investigou a atuação do governo israelense no conflito com o Hezbollah no Líbano, divulgou ontem, por ordem judicial, os depoimentos prestados pelo primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert; pelo ministro da Defesa, Amir Peretz; e pelo general Dan Halutz, ex-chefe das Forças Armadas.
Israel atacou o Hezbollah no ano passado em resposta ao seqüestro de dois soldados que estavam patrulhando junto à fronteira entre os dois países, no dia 12 de julho. No incidente os guerrilheiros libaneses também mataram três israelenses.
Olmert disse aos investigadores da Comissão Winograd que não tinha opção além de promover uma ofensiva contra a milícia xiita. Ele temia ataques com foguetes à população civil do norte de Israel.
O ministro da Defesa, Amir Peretz, achou que os combates levariam "de 10 dias a duas semanas, pois a comunidade internacional não permitiria mais", segundo disse à Comissão.
O conflito durou 34 dias e terminou com um cessar-fogo imposto pelo Conselho de Segurança da ONU. A Comissão Winograd apresentou na semana passada um primeiro relatório, concluindo que o governo cometeu graves erros.
Após denúncia ao STF, aliados de Bolsonaro ampliam mobilização por anistia no Congresso
Bolsonaro tinha esperança de fraude nas urnas, diz Cid na delação; veja vídeo na íntegra
Bolsonaro aposta em Trump para uma “virada de jogo” no Brasil; acompanhe o Sem Rodeios
Motor dá sinal de fervura, mas o presidente quer acelerar