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Genebra - O conflito na Geórgia deixou 100 mil refugiados e criou, em menos de uma semana, uma das piores crises humanitárias das últimas duas décadas no Cáucaso. O alerta é da Organização das Nações Unidas (ONU), que acusou ontem os governos de Rússia e Geórgia de não terem cumprido um acordo para levar ajuda às vítimas.

No fim de semana, a ONU havia recebido garantias de que as agências humanitárias teriam acesso às populações afetadas na Ossétia do Sul. No entanto, até hoje, o sinal verde não havia sido dado.

A porta-voz da ONU, Elisabeth Byrs, confirmou que a Ossétia do Sul está "devastada" e a fome começa a se instalar na região. "Não há água potável, alimentos nem remédios", afirmou. "Rússia e Geórgia deveriam ter aberto dois corredores humanitários, mas isso ainda não aconteceu e tememos o pior." A avaliação é de que a ofensiva russa impediu que o acordo fosse cumprido.

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