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américa do sul

Guerrilha colombiana liberta cinco funcionários de mineradora

O Exército de Libertação Nacional (ELN), a segunda maior guerrilha da Colômbia, libertou hoje (15), no norte do país, cinco reféns que tinham sido capturados no dia 18 de janeiro, no departamento de Bolívar.

"Trata-se de três cidadãos colombianos: William Batista, Manuel Zabaleta e Alexis López; e dois peruanos: Javier Leandro Ochoa e José Antonio Mamani", informou o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, por meio de um comunicado.

O texto não menciona o canadense Jernoc Wobert, vice-presidente de prospecção da empresa Geo Explorer e que também foi sequestrado em Norosí, onde trabalhavam para a mineradora.

Estas libertações se somam a outras duas também realizadas hoje pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), que entregaram no sudoeste do país os policiais Cristian Camilo Yate e Víctor Alfonso González a uma missão humanitária formada pelo CICV e a ONG Colombianas e Colombianos pela Paz.

Os três colombianos e os dois peruanos foram entregues a um grupo de funcionários do CICV em um ponto não especificado do departamento de Bolívar, no norte do país. "Alegra-nos anunciar que estas pessoas estão bem de saúde e que em breve se reunirão com suas famílias", disse o chefe do CICV na Colômbia, o espanhol Jordi Raich.

O chefe do CICV acrescentou que desde que o grupo de pessoas caiu em poder do ELN o CICV manteve contato com as autoridades colombianas e a embaixada do Peru, assim como com tal grupo armado para facilitar sua libertação.

O ELN mantém ainda sequestrados os irmãos alemães Uwe e Günter Otto Breuer, aposentados que percorriam o país em seu próprio veículo quando foram feitos cativos em novembro do ano passado na região de Catabumbo, na fronteira com a Venezuela.

Segundo o Ministério da Defesa colombiano, o ELN é a segunda maior guerrilha da Colômbia atrás das Farc e conta com cerca de 1.500 homens em armas.

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