A segunda maior guerrilha marxista da Colômbia, o Exército de Libertaçãao Nacional (ELN), que mantém negociações preliminares com o governo, se aproximou da política institucional na quarta-feira, ao oferecer apoio a uma aliança contra o presidente Alvaro Uribe.
O ELN, que reúne cinco mil combatentes, divulgou nota dizendo que o fim da guerra civil colombiana, que dura mais de quatro décadas, seria mais provável se Uribe, aliado incondicional de Washington, não se reeleger em maio.
"Uma aliança entre a esquerda e políticos mais ao centro está na ordem do dia", disse a nota.
Uribe, muito popular graças à redução da criminalidade, como parte da repressão militar aos guerrilheiros, saudou a iniciativa, dizendo que "é bom que eles estejam falando de política, nao de balas".
As pesquisas dizem que Uribe, apoiado com bilhões de dólares pelos Estados Unidos para o combate a guerrilheiros e traficantes, deve obter o segundo mandato.
As negociações preliminares entre o governo e o ELN, que exige uma participação democrática mais ampla do que considera ser um Estado controlado pelas elites, começaram neste ano em Cuba.
O ELN, que usou a violência para sabotar eleições anteriores, propôs uma trégua para as eleições parlamentares que aconteceram no último dia 12. Já as Farc, maior guerrilha do país, mataram dezenas de pessoas com bombas e tiros, na tentativa de afastar o eleitorado das urnas.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Deixe sua opinião