Uma mulher pertencente ao Action Directe, extinto grupo guerrilheiro de esquerda da França, foi libertada no sábado, após passar mais de duas décadas na prisão, acusada de dois assassinatos na década de 1980, afirmou uma autoridade.
Nathalie Ménigon, 51 anos, foi mantida na cadeia desde a sua captura, em 1987. Ela e mais três pessoas foram sentenciadas como responsáveis pelos assassinatos de Georges Besse, na época presidente da fabricante de automóveis Renault, e do engenheiro militar René Audran.
O Action Directe reivindicou a autoria de mais de uma dezena de homicídios e de uma série de ataques, citando a luta contra "o imperialismo ocidental", até que os principais líderes do movimento foram detidos em uma operação policial em 1987.
Ménigon deixou a prisão de Seysses, próxima de Toulouse, no sudoeste da França, sem fazer qualquer comentário.
O regime de detenção da ex-guerrilheira no último ano era flexível e permitia que ela passasse o dia trabalhando como horticultora, mas a obrigava a voltar para a cadeia à noite.
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