As naves Soyuz voam desde 1966, e são mais antigas até mesmo que os primeiros mísseis balísticos intercontinentais da Guerra Fria| Foto: EFE/ESA/STEPHANE CORVAJA/HANDOUT

Um foguete russo Soyuz será lançado na quinta-feira (20) da Guiana Francesa, numa nova parceria entre Ocidente e Oriente para redefinir a concorrência comercial no espaço.

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As naves Soyuz voam desde 1966, e são mais antigas até mesmo que os primeiros mísseis balísticos intercontinentais da Guerra Fria. Mas esta é a primeira vez que ela será lançada de fora do território da ex-União Soviética.

A bordo da nave viajarão os dois primeiros satélites europeus da rede europeia de geolocalização Galileo.

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No final da década, quando estiver plenamente operacional, esse sistema dará autonomia aos europeus em relação ao sistema GPS, que é norte-americano. A Rússia diz que concluiu no começo deste mês um sistema semelhante.

O lançamento ocorre após anos de adiamentos e problemas orçamentários envolvendo o Galileo, além de quase uma década de discussões desde que França e Rússia firmaram a cooperação nos lançamentos das naves Soyuz, em 2003.

O foguete russo foi adaptado para permitir que a empresa europeia de lançamentos Arianespace, que opera o "mamute" Ariane-5, leve para órbita uma carga considerada média, de 3,2 toneladas.

A Rússia deve receber dezenas de milhões de dólares por cada lançamento, dinheiro que ajudará a financiar suas atividades espaciais. Ao mesmo tempo, a presença dos foguetes russos na base espacial europeia de Kourou, perto do Equador, ajudará a Arianespace a reduzir custos.