Cancelamento

Tanto montanhistas autônomos como companhias de expedição afirmaram ter cancelado planos de subir o Everest este ano. Entre as empresas que anunciaram publicamente a desistência, estão a norte-americana Alpine Ascents International e a neozelandesa Adventure Consultants.

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Dezenas de guias sherpa empacotaram suas tendas e deixaram o acampamento base do Monte Everest on­­tem, após a morte de 16 de seus colegas em uma ava­­lanche expor uma série de preocupações sobre o salá­rio, o tratamento e os benefícios recebidos pelos sherpas.

Com toda a temporada de escalada posta em dúvida, o governo rapidamente anunciou que as autoridades de turismo do país irão até o acampamento base hoje para negociar com os sherpas e incentivá-los a voltar ao trabalho.

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Mas enquanto o governo do Nepal tem sido criticado por não fazer o suficiente pelos sherpas na sequência do desastre da semana passada, o mais letal já ocorrido na montanha, um importante funcionário do governo culpou "arruaceiros" pela paralisação.

"Era um comportamento de multidão – alguns arruaceiros estavam criando problemas, mas as coisas estão voltando ao normal", disse Sushil Ghimire, secretário do Ministério de Turismo do Nepal.

Embora não tenha ficado claro quantos dos 400 ou mais sherpas na montanha se juntaram à greve, várias companhias de expedição já cancelaram suas subidas ao Monte Everest e a lucrativa temporada de escalada está em risco. A maioria das tentativas de alcançar o topo do Everest ocorre em meados de maio, quando normalmente o tempo é melhor.

Os sherpas não têm um líder e os que estavam no acampamento base disseram que a sua saída ocorreu por várias razões, incluindo honrar os amigos mortos. Ainda não há confirmação se eles voltarão ao trabalho caso o governo aceite todas as suas exigências.