Bruxelas A Comissão Européia (CE), órgão executivo da União Européia (UE), confirmou ontem um caso de gripe aviária causada pelo vírus H5N1, o mais letal, numa granja de Suffolk, no leste do Reino Unido. Em nota à imprensa, a CE diz que as autoridades britânicas notificaram na sexta-feira o caso suspeito, confirmado no sábado pelo laboratório comunitário de referência para a gripe aviária, situado em Weybridge.
Segundo a CE, as autoridades britânicas já estão aplicando as medidas de prevenção estabelecidas pela legislação da UE, como a instauração de uma zona de proteção de três quilômetros de raio e outra de vigilância de dez quilômetros, ambas ao redor do lugar onde o foco foi detectado.
Na granja afetada, eram criados 159 mil perus, dos quais 2,5 mil já morreram em decorrência da doença.
Em aplicação às leis comunitárias para a gripe aviária, as autoridades britânicas estabeleceram um perímetro de "alto risco" em torno da granja e uma zona de "baixo risco", para evitar a transmissão da doença a localidades não infectadas. As aves terão ainda que permanecer trancadas, ao passo que os criadores vão ter que reforçar as medidas de biossegurança dentro das granjas.
Amanhã, a CE adotará uma decisão formal para delimitar os perímetros da zona de proteção. Na terça-feira, acontecerá uma reunião do comitê para a cadeia alimentar e a saúde animal, no qual estão representados os 27 países da UE, para avaliar a situação. O caso britânico foi o segundo confirmado de H5N1 nos países da UE neste ano. O primeiro foi na Hungria.
Japão
Ontem também o Japão confirmou, em comunicado do ministro da Agricultura, seu 4.º caso de gripe aviária com vírus H5N1 em 2007. Detectado no início da semana passada, o caso ocorreu numa granja de criação de aves domésticas, em Miyazaki, no sudeste do país.
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