No dia 23 de julho, um domingo, o prefeito de Manta, Agustín Intriago, foi morto a tiros enquanto acompanhava uma obra pública na terceira maior cidade do Equador. Ele era considerado um dos mais políticos mais populares do país.
Um homem estrangeiro foi detido por suspeita de ser o autor dos disparos.
Semanas depois, Fernando Villavicencio, candidato à presidência, foi assassinado de forma semelhante, quando saía de um comício em Quito.
Os episódios acontecem após uma onda de violência tomar conta de regiões equatorianas controladas por organizações criminosas. No caso do presidenciável, a facção Los Lobos, uma das maiores do país, supostamente reivindicou a autoria do crime.
Além de Intriago e Villavicencio, um candidato a deputado na província de Esmeraldas, no norte do país, também foi morto.
Assassinatos e massacres são veiculados diariamente nos jornais do Equador e, segundo o governo, os crimes estão ligados principalmente ao crime organizado e ao narcotráfico, que nos últimos anos se fortaleceu na zona costeira do país e fez dos seus portos grandes trampolins para a cocaína que chega à Europa e à América do Norte.
O país latino enfrenta a pior crise de segurança da sua história e em 2022 atingiu uma taxa de 25,32 mortes violentas por 100 mil habitantes. (Com informações da Agência EFE)
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