Manifestante arremessa pedra contra a polícia na Praça Vermelha, em Kiev| Foto: Sergey Dolzhenko/Efe
24 de novembro de 2013: Manifestantes enfrentam a polícia
29 de novembro de 2013: Manifestantes cantam o hino nacional
19 de janeiro de 2014: Manifestantes pedem a queda do governo
20 de janeiro de 2014: Manifestante arremessa coquetel molotov contra a polícia
22 de janeiro de 2014: Fogo toma conta da área dos protestos
22 de janeiro de 2014: Manifestantes enfrentam a polícia
25 de janeiro de 2014: Manifestante tenta conter ação da polícia
2 de fevereiro de 2014: Manifestante toca violão em meio aos protestos
8 de fevereiro de 2014: Manifestantes empunham armas usadas para enfrentar policiais
10 de fevereiro de 2014: Manifestante toca piano sobre uma barricada
19 de fevereiro de 2014: Policiais tentam conter protestos
19 de fevereiro de 2014: Praça Vermelha em meio aos protestos
20 de fevereiro de 2014: manifestante carrega pneu para construir barricada
22 de fevereiro de 2014: manifestantes acompanham um funeral
9 de Agosto de 2014: manifestantes fazem a limpeza da Praça Vermelha
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Um ano atrás, um grupo de jovens ocupava a principal praça de Kiev, na Ucrânia. O que era apenas mais uma manifestação popular se transformou em um dos maiores movimentos de protesto e resistência que o mundo viu nos últimos anos. Ninguém imaginava que aqueles protestos se desdobrariam na queda do governo, manifestações separatistas, conflitos armados e uma quase reedição da Guerra Fria.

IMAGENS: relembre os protestos em Kiev

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Foi em 21 de novembro de 2013 que o então presidente ucraniano Viktor Ianukovich anunciou que não assinaria o acordo de adesão à União Europeia. A decisão levou manifestantes à Praça Vermelha, com o objetivo de protestar contra o anúncio. A resistência do governo fez com que a adesão ao movimento aumentasse a cada dia. Logo, milhares de ucranianos tomaram a praça e ali permaneceram mesmo sob neve e temperaturas negativas.

Houve conflitos com a polícia, mortos e feridos, até que no dia 22 de fevereiro Ianukovich renunciou à presidência. Com a formação de um novo governo, os manifestantes resolveram finalmente deixar a praça. Começou então um novo conflito, dessa vez no leste do país, onde a maioria de origem russa passou a lutar pela independência. As regiões de Donetsk e Lugansk declararam autonomia e conflitos armados já deixaram 4,3 mil mortos. Como consequência, intensificaram-se as tensões da Rússia com os Estados Unidos e outras potências ocidentais.

Relembre os protestos em Kiev