Hackers atacaram nesta quarta-feira (8) o site da empresa de cartões de crédito MasterCard, no que seria uma retaliação ao bloqueio de doações para o site WikiLeaks, segundo a BBC, o "Guardian" e outras publicações britânicas.
A empresa não comentou. O site estava fora do ar no final da manhã.
Um grupo chamado "Anonymous" havia ameaçado nesta semana atacam empresas que bloquearam o WikiLeaks - centro de polêmica após divulgar documentos da diplomacia dos EUA.
O grupo denuncia um suposto complô para "censurar" o WikiLeaks na web.
Outros ataques
Outros supostos ataques de hackers bloquearam o site da promotoria sueca e o do advogado responsável pelas alegações de crimes sexuais cometidos por ele, disseram autoridades nesta quarta-feira.
A promotora, cujo mandado de prisão resultou na decisão de um tribunal britânico, na terça-feira, de manter Assange detido, disse que havia informado a polícia sobre o ataque.
"É claro, é fácil pensar que há uma ligação com o WikiLeaks, mas não podemos confirmar isso", disse Fredrik Berg, editor do site da promotoria, falando à Reuters Television.
O site ficou fora do ar durante a maior parte da noite de terça-feira e parte desta quarta-feira.
Segundo um comunicado, o órgão apresentou uma queixa à polícia depois do incidente.
A promotoria não disse de onde surgiu o ataque, mas uma informação do site Operation Payback, colocada 16 horas antes no Twitter, dizia que a promotoria seria um de seus alvos.
O site Operation Payback, que diz lutar pela liberdade na Internet, também declarou ter como alvo o site da MasterCard, em aparente retaliação por ter bloqueado doações para o WikiLeaks.
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