O governo Trump reconheceu no domingo (13) que hackers invadiram uma série de redes governamentais importantes do país, incluindo os departamentos de Tesouro e Comércio, e tiveram acesso total aos sistemas de e-mail.
Autoridades acreditam que os criminosos agiram em nome de um governo estrangeiro - quase certamente uma agência de inteligência russa, de acordo com especialistas federais e privados. Uma investigação em curso tenta determinar se outros setores do governo foram vítimas do ataque, um dos maiores e mais sofisticados nos últimos cinco anos.
"O governo dos Estados Unidos está ciente desses relatórios e estamos tomando todas as medidas necessárias para identificar e remediar quaisquer possíveis problemas relacionados a esta situação", disse John Ullyot, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, em um comunicado.
O Departamento de Comércio reconheceu que uma de suas agências foi alvo, sem nomeá-la, e a agência de segurança cibernética do Departamento de Segurança Interna, cujo líder foi demitido por Trump no mês passado, disse em um comunicado que também havia sido atingida.
O motivo do ataque ainda é desconhecido, disseram ao The New York Times duas pessoas que estão a par do assunto. Um funcionário do governo disse que é muito cedo para dizer quão prejudiciais foram os ataques recentes e quanto material foi perdido.
Após a divulgação do caso, a Rússia negou envolvimento com o ocorrido. "Se houve ataques durante muitos meses e os americanos não puderam fazer nada a respeito, provavelmente não vale a pena culpar imediatamente, sem fundamento, os russos", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, nesta segunda-feira (14).
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