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Policiais do Quênia exibem bandeira do país na chegada a Porto Príncipe, capital do Haiti, nesta terça-feira (25)
Policiais do Quênia exibem bandeira do país na chegada a Porto Príncipe, capital do Haiti, nesta terça-feira (25)| Foto: REUTERS/Marckinson Pierre

Policiais do Quênia chegaram nesta terça-feira (25) ao Haiti, os primeiros agentes de segurança de uma coalizão internacional que visa conter a escalada da violência no país caribenho.

A chegada dos policiais foi comemorada pelo primeiro-ministro do Haiti, Garry Conille. “Finalmente, a força multinacional está aqui para apoiar a nossa polícia nacional”, disse o premiê numa coletiva de imprensa, segundo informações da agência Reuters.

“Mas não quero que ninguém duvide dos nossos objetivos. O Estado recuperará o poder e reafirmará a sua autoridade para que todos os haitianos possam viver pacificamente neste país”, prometeu.

O Haiti havia solicitado ajuda de segurança internacional em 2022. O Quênia se ofereceu para liderar a força multinacional, mas houve atraso porque a Justiça do país africano suspendeu o envio de forças para o Caribe. Agora, finalmente os agentes de segurança começam a chegar ao Haiti.

A princípio, o Quênia enviou 400 policiais. Ao todo, outros 15 países, entre eles Canadá, França, Alemanha, Reino Unido e Espanha, devem enviar agentes de segurança ao Haiti, para uma missão de paz que deve reunir cerca de 2,5 mil homens.

Apesar de ter sido ratificada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, que criaram um fundo voluntário para ajudar a custeá-la, não se trata de uma missão de paz da ONU, como a que foi liderada pelo Brasil e atuou no Haiti entre 2004 e 2017.

Conille foi nomeado premiê pelo Conselho Presidencial de Transição do Haiti no final de maio, o terceiro nome indicado para o cargo pelo colegiado em pouco mais de um mês.

O conselho tem a tarefa de organizar a realização de eleições e a formação de um novo governo até fevereiro de 2026, em meio a uma crise de violência generalizada promovida por gangues que se agravou a partir de fevereiro, com a recusa do então primeiro-ministro Ariel Henry em deixar o cargo.

Por fim, houve um acordo e ele renunciou poucas horas antes do Conselho Presidencial de Transição tomar posse, em abril.

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