Ajuda
Brasil destina R$ 375 milhões
Folhapress
O governo brasileiro anunciou ontem que irá editar uma medida provisória liberando R$ 340 milhões para os ministérios da Saúde (R$ 135 mi) e da Defesa (R$ 205 mi) utilizarem em ações humanitárias no Haiti.
Na mesma medida provisória, será oficializada a liberação de outros R$ 35 milhões feita na semana passada ao Ministério das Relações Exteriores como doação ao país.
Com isso, a ajuda brasileira totaliza R$ 375 milhões. Esse valor é mais da metade do que o Brasil gastou em seis anos com envio e manutenção das tropas no Haiti.
- Valas comuns perto da capital devem receber 10 mil corpos
- Mais tremores assustam
- Equipes já resgataram 120, incluindo muitas crianças
- Amorim nega existir briga por liderança com os EUA
- Indenização às famílias será de R$ 500 mil, mais bolsa educação
- EUA preparam tendas para refugiados em Guantánamo
- Quincy Jones quer regravar We Are The World
- Governo está retomando controle, diz Préval
Um resquício de normalidade voltou ontem ao Haiti com a reabertura de agências de transferência de dinheiro, para alegria daqueles que têm parentes no exterior. Hoje, bancos do interior do país também devem reabrir, e no sábado será possível sacar dinheiro na capital Porto Príncipe. Um pouco mais de ordem deve voltar quando começarem as obras de reconstrução, mas isso depende da chegada de doações estrangeiras, como os R$ 375 milhões prometidos ontem pelo Brasil (leia no box ao lado).
A reabertura de agências da Western Union, empresa especializada em transferência de recursos, fez surgirem longas filas no centro da capital, além de tumultos e desmaios devido ao sol forte.
A filial da Avenida Delmas, uma das maiores vias da cidade e entre as mais afetadas pelo terremoto, tinha filas que precisavam ser controladas por um policial armado e por um segurança privado.
"Meu filho mandou o pouquinho que tem. Mesmo assim é muito bom, afirmou Lesly Orsel, de 70 anos, funcionário da companhia de balé nacional, que tem família em Boston (EUA).
Mas mesmo o processo de retirar "um pouquinho era bastante tumultuado. Pessoas se acotovelavam e se xingavam atrás de um lugar melhor perto da pequena entrada do escritório. Cada transação poderia levar até meia hora, em razão do sistema lento e que caía a toda hora. Nos cerca de 20 minutos que a reportagem passou no local, uma mulher teve de ser carregada por policiais, e um senhor idoso precisou ser amparado para não cair no chão.
Passo tímido
A reabertura de ao menos o sistema de transferência de recursos é um tímido passo na volta à normalidade no Haiti, nove dias após o tremor.
Para os próximos dias, está prometida a volta ao funcionamento de parte das agências bancárias aquelas que ainda estão de pé. Em alguns pontos da cidade, caixas eletrônicos já foram religados, mas ainda mostram a mensagem "fora de serviço.
A falta de dinheiro virou um grande problema no Haiti. Sem comprador, os poucos produtos disponíveis encalham em mercadinhos e barracas de ambulantes.
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
Ministros do STF fazem piada sobre vitória de Donald Trump; assista ao Entrelinhas
Com imigração em foco, Trump começa a projetar primeiros decretos como presidente dos EUA
Maduro abranda discurso contra os EUA e defende “novo começo” após vitória de Trump
Deixe sua opinião