O Hamas, que lidera o governo palestino, concordou no domingo em participar de uma conferência internacional de paz com Israel, informou nesta segunda-feira a rede CNN. A decisão foi tomada depois que a Liga Árabe - irritada com a sangrenta ofensiva israelense na Faixa de Gaza na semana passada - aceitar "furar" o bloqueio financeiro aos palestinos.
O ministro das Relações Exteriores palestino, Mahmoud Zahar, do Hamas, endossou um pronunciamento da Liga Árabe, assinado por chanceleres das nações que pertencem à entidade, que convoca para uma conferência de paz. O chamado foi feito durante reunião realizada no Cairo para discutir o veto dos EUA a uma proposta de resolução no Conselho de Segurança da ONU condenando a ofensiva israelense na Faixa de Gaza.
O governo de Israel respondeu que só discutiria a paz com o Hamas depois que o grupo islâmico reconhecesse o Estado judeu, renunciasse à violência e respeitasse os acordos já feitos entre israelenses e palestinos.
Os estatutos do Hamas defendem a destruição de Israel. O grupo está por trás de um grande número de atentados terroristas contra alvos israelenses. Em uma medida que pode ser encarada como um sinal de moderação, o Hamas e o Fatah chegaram a um acordo com o nome do novo premier para um futuro governo de unidade nacional.
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