Outdoor em Teerã com imagem do novo líder político do Hamas, Yahya Al-Sinwar| Foto: EFE/EPA/ABEDIN TAHERKENAREH
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Dez meses após os atentados do Hamas contra Israel, ocorridos em 7 de outubro do ano passado, o grupo terrorista admitiu pela primeira vez que matou algum dos reféns israelenses e de outras nacionalidades mantidos em cativeiro na Faixa de Gaza.

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O porta-voz das Brigadas Al-Qassam do Hamas, Abu Ubaida, disse no Telegram nesta segunda-feira (12) que um refém israelense foi morto por guardas do grupo palestino e duas mulheres ficaram gravemente feridas em dois “incidentes” separados em Gaza.

“O governo inimigo [Israel] tem total responsabilidade por esses massacres e pelas reações resultantes que afetam as vidas dos prisioneiros sionistas”, disse Ubaida, que alegou que um comitê foi formado para investigar os “incidentes”.

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Durante os atentados terroristas de 7 de outubro, o Hamas matou cerca de 1,2 mil pessoas em Israel e sequestrou outras 250.

Após trocas por prisioneiros palestinos que estavam em prisões de Israel e resgates de pessoas vivas e de corpos, 115 reféns permanecem em Gaza. A inteligência israelense acredita que grande parte deles esteja morta.

O Hamas não havia confirmado até agora nenhuma morte de reféns por seus homens: sempre alegava que óbitos ocorreram em decorrência de bombardeios de Israel em Gaza.

O porta-voz em árabe das Forças de Defesa de Israel, Avichay Adraee, escreveu no X que neste momento “não há nenhum documento de inteligência para confirmar ou refutar as alegações do Hamas” sobre o refém morto e as duas mulheres gravemente feridas.

“Continuamos a investigar a credibilidade da declaração e forneceremos informações quando as tivermos”, afirmou.

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