Nesta segunda-feira (9), o grupo terrorista Hamas ameaçou executar publicamente os reféns sequestrados durante o ataque surpresa a Israel no final de semana, caso o país continue a bombardear "indiscriminadamente" a Faixa de Gaza, sem aviso prévio aos residentes.
"Qualquer ataque contra casas inocentes em Gaza sem aviso prévio e alerta será respondido com a execução pública de um refém", disse Abu Obeida, porta-voz das brigadas Al Qassam, o braço armado do Hamas, por meio de um comunicado. “As execuções serão de reféns, civis, não militares, e serão transmitidas online", afirmou.
Obeida disse que o Hamas “tem agido de acordo com as instruções islâmicas para manter os cativos israelenses salvos”, culpando os ataques de Israel pela morte de algumas vítimas raptadas no sábado (7).
Até o momento, mais de 800 israelenses foram mortos nos bombardeios. Do lado palestino, o número atualizado aponta que cerca de 550 pessoas morreram.
O presidente de Israel, Isaac Herzog, disse que “esse é o maior massacre de judeus desde o holocausto".
Segundo ele, "nunca tantos judeus foram assassinados em um único dia e desde o holocausto não havia testemunhado cenas de mulheres e crianças judias, avós – até mesmo sobreviventes daquele período – sendo conduzidos em caminhões e levados para o cativeiro", disse.
O Exército israelense iniciou uma contraofensiva contra o Hamas após declarar guerra ao grupo terrorista.
Os últimos dados indicam que as Forças de Defesa de Israel atingiram 2.400 alvos em toda a Faixa de Gaza, incluindo locais estratégicos como fábricas de armazenamento e fabricação de armas e centros de comando e controle dos terroristas.
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