Ramallah, Cisjordânia O primeiro-ministro da Autoridade Palestina (AP), Ismail Haniyeh, reiterou ontem em Teerã, capital do Irã, que o grupo islâmico Hamas, do qual é um dos dirigentes, "jamais" reconhecerá Israel e continuará a lutar "pela libertação de Jerusalém".
Haniyeh nunca dera a entender que o reconhecimento de Israel estava em seus planos. Mas sua declaração tem agora uma dupla importância.
Ela transforma o Irã em cabo eleitoral para sua permanência na chefia do gabinete palestino, no momento em que sua demissão era uma alternativa sugerida para a constituição de um governo de unidade com a Fatah, partido laico do presidente da AP, Mahmoud Abbas. Os EUA e o chamado Quarteto (mais a Rússia, a ONU e a União Européia) queriam essa unidade para relançar as negociações de paz com os israelenses.
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