O chefe do governo do Hamas em Gaza, Ismail Haniyeh, declarou, nesta sexta-feira, estar satisfeito com os contratos no Cairo destinados a uma reconciliação de seu movimento islamita com o partido Fatah do presidente palestino Mahmoud Abbas.
"Queremos continuar o diálogo até agora positivo com o Fatah", disse Haniyeh à imprensa.
"No entanto, medidas práticas devem ser tomadas, como a libertação de todos os prisioneiros políticos do Hamas nas mãos do Fatah", disse.
O presidente Abas e chefe do Hamas, Jaled Meshaal, que mora na Síria, começaram nesta sexta-feira, no Cairo, negociações para reorganizar os órgãos de decisão palestinos.
O objetivo é unificar todos os movimentos palestinos na Organização para a Libertação da Palestina (OLP), do Hamas não faz parte do momento.
A OLP, que reúne a maioria dos movimentos palestinos, é reconhecida internacionalmente como única representante legítima do povo palestino.
Israel denunciou as tentativas de aproximação entre o presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abas e o movimento Hamas.
O porta-voz do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou à AFP que o "Hamas não é uma organização política que se serve do terrorismo, mas sim um grupo que tem o terrorismo por vocação".
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