O Hamas classificou no sábado como inconstitucional o governo indicado pelo presidente palestino, Mahmoud Abbas, para substituir o gabinete liderado pelo Hamas, e pediu ao parlamento que se reúna para tentar reverter a decisão.
Abbas, que dirige a facção secular Fatah, desmontou um governo liderado pelo grupo muçulmano e formou uma administração de emergência depois que o Hamas tomou a Faixa de Gaza à força em 14 de junho. Desde então, ele tem governado via um decreto de emergência.
Para driblar um limite constitucional de estado de emergência de 30 dias, Abbas na sexta-feira nomeou três novos ministros e voltou a indicar Salam Fayyad como primeiro-ministro. O Fatah declarou que as manobras colocam o governo em uma nova base legal.
Mas o porta-voz do Hamas Fawzi Barhoum disse que o governo interino era ilegal. Ele afirmou que o grupo islâmico "não vai lidar com ele de nenhuma maneira, e convoco nosso povo a não lidar."
O Hamas solicitou uma sessão especial do Parlamento palestino para o domingo para tentar desafiar as decisões de Abbas. Não está claro ainda como a sessão poderá ocorrer já que o Fatah deve boicotá-la, evitando que haja quórum.
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