O grupo terrorista Hamas informou a mediadores internacionais, entre eles os governos do Catar e do Egito, que não possui 40 reféns vivos de Israel dentro dos perfis negociados para cumprir sua parte na primeira fase de um acordo de cessar-fogo na guerra na Faixa de Gaza.
A informação é da emissora CNN, que citou como fontes uma autoridade israelense e uma pessoa envolvida nas negociações.
No cessar-fogo que está sendo costurado, para que haja uma pausa inicial de seis semanas na guerra, o Hamas deveria libertar 40 reféns: todas as mulheres em cativeiro, além de homens doentes e idosos. Em troca, seriam libertados prisioneiros palestinos que estão em prisões israelenses.
O relato do Hamas aos mediadores indica que o número de reféns mortos é grande. Cerca de 130 permaneceriam nas mãos do grupo terrorista e aliados. Oficiais israelenses acreditam que ao menos 35 estariam mortos.
Dos cerca de 250 sequestrados nos atentados de 7 de outubro, 124 foram libertados, resgatados ou tiveram seus corpos recuperados.
Segundo a autoridade israelense ouvida pela CNN, o governo de Israel está pressionando para que o Hamas preencha a cota inicial de 40 reféns com reféns mais jovens do sexo masculino, incluindo soldados.
O Hamas vem se negando há meses a entregar a Israel uma lista dos reféns remanescentes, com informações das suas condições de saúde, porque alega que precisa de um cessar-fogo para poder localizá-los e reuní-los.
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