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Prédio do Parlamento em Gaza destruído durante a ofensiva israelense | Yannis Behrakis/Reuters
Prédio do Parlamento em Gaza destruído durante a ofensiva israelense| Foto: Yannis Behrakis/Reuters

As autoridades egípcias iniciaram ontem uma nova rodada de diálogo com o grupo radical islâmico Hamas. O objetivo é fazer um acordo com Israel que prolongue o frágil cessar-fogo iniciado em 18 de janeiro, que interrompeu a ofensiva israelense contra o grupo na Faixa de Gaza.

A principal demanda do Hamas é a reabertura da fronteira com o Egito, fechada desde que o grupo assumiu o controle da Faixa, em junho de 2007. Essa é considerada uma questão chave para preservar a trégua, mas sofre objeções de Israel, Estados Unidos e do próprio Egito. Os países querem impedir que o Hamas realize contrabando de armas para dentro da Faixa pela fronteira.

"Nós não vamos aceitar menos que a abertura das fronteiras e a suspensão das sanções", disse o porta-voz do Hamas Fawzi Barhoum, referindo-se também aos bloqueios mantidos por Israel nas passagens para o território.

Outro impasse nas negociações é sobre o tempo do cessar-fogo. Israel quer um acordo que inclua uma trégua indefinida de vários anos, enquanto o Hamas, segundo fontes citadas pelo jornal em língua árabe Al Hayat, só aceita uma trégua temporária, de um ano.

Uma pequena delegação do partido laico Fatah, que dirige a Autoridade Palestina (AP) e administra a Cisjordânia, também está no Cairo para as negociações, mas não deve ter encontros com os representantes do Hamas, tido como rival.

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