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Multimídia | Reprodução/Globo
Multimídia| Foto: Reprodução/Globo

Gaza – Os movimentos palestinos rivais Hamas e Fatah chegaram a um acordo de cessar-fogo ontem, após uma semana de ataques. Pelo acordo, ambas as partes irão retirar homens armados das torres de edifícios e das ruas onde estão mobilizados, desfazer barricadas e libertar reféns.

O acordo de cessar-fogo entre ambos os grupos fechado ontem é o quinto desde 13 de maio. Os quatro acordos anteriores não foram respeitados.

"Hamas e Fatah concluíram um acordo de cessar-fogo com a ajuda da mediação das facções palestinas e da delegação egípcia’’, afirmou o porta-voz Ghazi Hamad.

Mais de 50 pessoas já morreram desde o último dia 11, quando teve início a onda de violência entre os movimentos palestinos Hamas e Fatah, em Gaza. A continuidade dos conflitos põe em risco o governo de união, que iniciou suas atividades em março – e que tem entre seus principais objetivos justamente pôr fim a meses de violência entre as facções.

A coalizão, no entanto, não conseguiu equacionar um ponto crucial: o controle das forças de segurança palestinas.

A atual onda de violência foi detonada na última semana, depois que o presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas – do Fatah – destacou milhares de policiais para deter uma série de crimes em Gaza. O destacamento não foi aprovado pelo Hamas, que reagiu se voltando contra as forças leais a Abbas.

A maioria dos 80 mil homens destacados na Cisjordânia e em Gaza são leais a Abbas. No ano passado, o Hamas montou a sua própria milícia, que conta com cerca de 6 mil integrantes.

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