O movimento islâmico palestino Hamas e Israel se comprometeram ontem a acalmar a situação em Gaza, após o anúncio de uma trégua por parte das milícias palestinas e a desistência do governo de Benjamin Netanyahu de empreender uma ofensiva ter­­restre.

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Iniciada na quinta-feira após um triplo atentado que deixou oito mortos no sul de Israel, a on­­da de violência deixou 15 mortos e cerca de 50 feridos do lado pa­­lestino, e um morto e 18 feridos do lado israelense.

Nas últimas horas, caiu o nú­­mero de projéteis lançados a partir da Faixa de Gaza contra Israel. Um porta-voz da polícia israelense, Luba Samri, disse que sete foguetes foram lançados de Gaza desde o anúncio de um acordo de trégua "informal" no domingo, dizendo que os disparos não deixaram nenhuma vítima.

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Os israelenses não efetuaram nenhum bombardeio aéreo na madrugada de ontem, afirmou um porta-voz militar.

O gabinete de segurança presidido pelo primeiro-ministro Benjamin Ne­­ta­­nyahu decidiu em uma reunião "de urgência" convocada às três da ma­­drugada não lançar ne­­nhuma operação terrestre militar na Faixa de Gaza, segundo a rádio militar.

A reunião foi convocada ho­­ras após os principais movimentos palestinos em Gaza, segundo o Hamas, aceitarem a trégua com a condição de que Israel cesse os ataques.