O grupo islâmico palestino Hamas calculou neste domingo (8), horário local, em "muito mais de várias dezenas" o número de israelenses sequestrados no ataque realizado neste sábado em território israelense. Um porta-voz do braço armado do Hamas, as Brigadas al-Qassem, citado pela imprensa israelense, informou no início da madrugada de domingo (pelo fuso local), que o número de israelenses "capturados" era "várias vezes maior" do que algumas dezenas e que eles já haviam sido distribuídos em vários locais na Faixa de Gaza.
No ataque, os milicianos mataram soldados israelenses e sequestraram vários moradores de cidades israelenses próximas à Faixa, cerca de 50 pessoas, de acordo com fontes em Gaza e vídeos postados em redes sociais mostrando soldados capturados, civis e também imigrantes asiáticos. "Temos mais reféns do que [o primeiro-ministro israelense Benjamin] Netanyahu disse e eles estão em vários locais da Faixa de Gaza. Confirmamos o sequestro de dezenas de pessoas, incluindo oficiais do exército e soldados", afirmou o porta-voz.
"A entidade ocupante [como o Hamas chama Israel] está enfrentando uma profunda crise diante da força de nossos homens, diante dos quais centenas de soldados fugiram, deixaram suas armas e tanques diante de nossos combatentes", acrescentou. De acordo com estimativas locais, o número de combatentes palestinos que permanecem atualmente em Israel é muito maior do que o divulgado pelas autoridades israelenses, podendo chegar a centenas ou até mais de mil membros das Brigadas al-Qassam, o braço militar do Hamas, e da ala armada do grupo Jihad Islâmica.
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