Facções militantes palestinas que capturaram um soldado israelense abandonaram as negociações mediadas pelo Egito, que tentava garantir a libertação do militar, depois que Israel rejeitou seu ultimato, disse um líder do Hamas.
- Os grupos militantes retiraram seus representantes das negociações com os mediadores egípcios - disse o líder da facção, Osama al-Muzaini.
Israel advertiu o grupo Hamas de que "o céu vai cair sobre eles" se os militantes palestinos ferirem o cabo Gilad Shalit, de 19 anos, que foi capturado em um ataque lançado em 25 de junho.
As três facções palestinas por trás do ataque, entre elas a ala armada do Hamas, disseram ao Estado judaico que tinha até as 6h (0h de tera-feira, em Brasília) para começar a cumprir suas exigências de libertar prisioneiros palestinos em troca de Shalit.
- Elas (as facções militantes) podem matá-lo, levá-lo para outro país ou podem escondê-lo. Todas as opções estão abertas - disse al-Muzaini.
Ele comparou o destino de Shalit com o do israelense Ron Arad, que desapareceu depois que saltou de pára-quedas de seu avião sobre o sul do Líbano há 20 anos. Especula-se que Arad esteja morto.
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