O Hamas, que governa a Faixa de Gaza, incinerou nesta terça-feira quase 2 milhões de pílulas de um analgésico que muitos habitantes do território usam de forma recreativa porque dizem que ela os relaxa das privações sofridas.
A destruição das drogas ocorre dias depois de o grupo militante islâmico ter confiscado cigarros das lojas de Gaza para coletar impostos sobre o produto. As duas medidas fazem parte dos esforços do Hamas de aumentar o controle sobre Gaza e impor a severa interpretação do Islã ao empobrecido território onde residem 1,5 milhão de palestinos.
O ministro da Saúde do Hamas, Basim Naim, disse que as autoridades queimaram cerca de 1,7 milhão de pílulas de um remédio chamado tramadol (também vendido no Brasil com o nome de tramal) que foram confiscadas de contrabandistas que as transportam por túneis sob a fronteira com o Egito.
O tramadol é um poderoso analgésico, um opiáceo recomendado para dores de intensidade moderada a grave, que em muitos países não tem a venda controlada. Especialistas dizem que aqueles que param de tomar o remédio após uso regular geralmente desenvolvem sintomas parecidos com gripe ao abandonar seu uso, embora efeitos de longo prazo sejam raros.
Troca de comando na Câmara arrisca travar propostas que limitam poder do STF
Big Brother religioso: relatório revela como a tecnologia é usada para reprimir cristãos
Cuba e México disparam de posição entre os países que mais perseguem cristãos no mundo
O problema do governo não é a comunicação ruim, mas a realidade que ele criou