A visão do conflito em outros webs:
-El Pais.es - "Una guerra civil que se iraquiza"
Extremistas do Hamas levantaram nesta quinta-feira suas bandeiras verdes sobre um dos últimos bastiões na Cidade de Gaza do Fatah, que são forças leais ao presidente palestino, Mahmoud Abbas. O líder, que fará um pronunciamento nesta quinta-feira em que poderá anunciar o fim do governo de unidade palestino , pediu publicamente pela primeira vez que o Fatah reaja ao Hamas. Na segunda-feira, o Hamas havia controlado a região fronteiriça com o Egito .
Alguns homens fugiram do fortificado QG da Segurança Preventiva, enquanto outros se renderam com a promessa de "passagem segura para casa" durante um anúncio na rádio do Hamas. Quatorze pessoas morreram no confronto, disseram testemunhas.
Tiros ainda podiam ser ouvidos vindos de telhados onde outros homens do Fatah atiravam contra membros do Hamas. Médicos disseram que ao menos 10 pessoas ficaram feridas na batalha.
O Fatah nega que sua base de segurança tenha sido tomada, mas as bandeiras do Hamas podiam ser vistas no telhado - um símbolo para a população de Gaza de que o Hamas dominou a região depois de cinco dias de derramamento de sangue no território. Mais de 80 pessoas foram mortas.
"É uma zona de guerra. Desde ontem, vivemos o pior momento de nossas vidas", disse Sadi, por telefone, enquanto tentava acalmar os filhos chorando.
Se confirmada, a tomada do QG pelo Hamas será um grande golpe às forças do Fatah leais a Abbas. Os assessores dele disseram que o presidente está preparando um importante anúncio.
Ele poderá dissolver o governo de "união" liderado pelo Hamas, uma iniciativa que aumentaria a divisão dos territórios palestinos.
O braço armado do Hamas conquistou significativas vitórias na ofensiva que começou no sábado, elevando a perspectiva de um agressivo micro-Estado islâmico de 1,5 milhão de pessoas na fronteira de Israel.
- Gaza está perdida - afirmou um assessor de Abbas a diplomatas.
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