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movimento islamita

Hamas lembra morte de seu fundador com resistência como única alternativa

Memorial inaugurado em homenagem ao líder Ahmed Yassin foi construído no sul da Cidade de Gaza

O movimento islamita palestino Hamas lembra neste domingo (22) o assassinato seletivo por Israel de seu fundador e líder espiritual, Ahmed Yassin, desfraldando a resistência armada como única via alternativa às negociações para “libertar a Palestina”.

O dirigente do Hamas na Faixa e número dois do grupo, Ismail Haniyeh, inaugurou um memorial por causa do 11ª aniversário da morte de Yassin, junto a uma mesquita do sul da Cidade de Gaza, onde o líder espiritual do movimento costumava rezar.

O monumento foi construído no mesmo lugar onde um caça-bombardeiro israelense alcançou Yassin depois que este abandonou a mesquita na qual rezava, próxima a sua residência. No bombardeio morreram outras 11 pessoas.

“A resistência armada que criou o xeque Ahmed Yassin conseguiu bater na ocupação (Israel) e libertar a Faixa de Gaza”, declarou aos meios de comunicação Haniyeh.

“A resistência (luta armada) é a alternativa às negociações que libertará a Palestina”, disse o antigo primeiro-ministro palestino.

O movimento islamita ganhou as últimas eleições legislativas realizadas no território palestino em 2006, e no verão de 2007 tomou violentamente o controle da Faixa de Gaza, após enfrentar as forças leais ao presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas.

Os esforços árabes e internacionais por acabar com anos de divisão política entre Gaza, controlada pelo Hamas, e Cisjordânia, pelo partido nacionalista Fatah que é liderado por Abbas, não se materializaram na prática, apesar de ambas facções rivais terem assinado vários pactos de reconciliação, incluída a formação de um governo de união nacional no ano passado.

“É muito importante alcançar a reconciliação e implementar o que foi acordado”, ressaltou neste domingo Haniyeh, que disse que o “Hamas está interessado em reforçar o princípio político de associação com todos os poderes e facções palestinas”.

O destacado dirigente do Hamas indicou que as armas dos milicianos palestinos “só apontarão contra a ocupação israelense, nosso único inimigo”, e pediu que seja suspensa imediatamente a coordenação em matéria de segurança com Israel.

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