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Abdel-Latif Moussa teria provocado confronto com um sermão na sexta-feira | Ibraheem Abu Mustafa/Reuters
Abdel-Latif Moussa teria provocado confronto com um sermão na sexta-feira| Foto: Ibraheem Abu Mustafa/Reuters

Gaza - Abdel-Latif Moussa, líder de um grupo palestino islâmico dissidente, aliado à rede Al-Qae­­da, está entre os 22 mortos no ataque do Hamas aos arredores de uma mesquita, afirmou on­­tem o Hamas. Monitores locais dos direitos civis sustentam ha­­ver 28 mortos e cerca de cem feridos em Rafah, na fronteira com o Egito.

Na pior onda de violência entre os palestinos dos últimos dois anos, seis policiais do Ha­­­mas e seis civis foram mortos. O combate expõe amargas tensões na Faixa de Gaza, onde o Hamas impôs a sua própria marca na­­cionalista islâmica, en­­quanto também tenta se aproximar do Ocidente para acabar com o seu isolamento internacional.

Três crianças morreram, afirmaram oficiais do Hamas, que culpam o grupo Jund Ansar Allah ("Guerreiros de Deus") e o seu líder Abdel-Latif Moussa por provocar o ataque ao declarar um "emirado," ou um governo no sentido estrito islâmico, em um sermão na última sexta-feira.

Moussa, um clérigo de meia-idade, e seu ajudante Khaled Banat, sírio de origem palestina, morreram em um ataque suicida com explosivos depois de matar um negociador, afirmaram os oficiais.

O Hamas governa a região desde 2007, quando derrotou as forces apoiadas pelo presidente Mahmoud Abbas. A polícia deteve dezenas de suspeitos de seguir Moussa, que usava o nome de guerra Abu al-Nour al-Maqdessi – ao estilo da Al-Qaeda – e que acusava o Hamas de falhar ao impor os códigos islâmicos. "Nós declaramos Jund Ansar Allah e Moussa responsáveis pelo que aconteceu", afirmou Taher al-Nono, porta-voz do líder do Ha­­mas em Gaza.

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