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Faixa de Gaza – O governo palestino do Hamas propôs ontem um cessar-fogo para encerrar os conflitos das últimas duas semanas com Israel, mas parou de acenar com a possibilidade de libertar o soldado israelense capturado por militantes, no episódio que desencadeou a onda de violência.

O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, rejeitou a proposta apresentada pelo primeiro ministro palestino, Ismail Haniyeh. Um porta-voz do governo israelense já tinha alertado que não haveria possibilidade de acordo se o soldado não fosse liberado e se o Hamas não suspendesse os ataques aéreos.

No norte da Faixa de Gaza, os tanques israelenses se retiraram da cidade de Beit Lahiya, mas deixaram um rastro de destruição. No entanto, a tensão cresceu em outra área: na cidade de Gaza, tropas israelenses trocaram tiros com atiradores palestinos, enquanto tanques do Exército procuravam túneis utilizados por militantes nos arredores da cidade.

O plano de Haniyeh, baseado em cinco pontos, conclamava Israel a cessar sua ofensiva e libertar prisioneiros palestinos, mas não apresentava detalhadamente o que o Hamas faria em troca. A ação militar israelense, que incluiu a prisão de diversos ministros e parlamentares palestinos, colocou o governo do Hamas sob pressão crescente nas duas últimas semanas.

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